Estudos do software: diferenças entre revisões
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Os Estudos do Software pertencem a uma área temática interdisciplinar, aproximando a concepção do software como um artefato técnico com a área das humanidades e das Ciências Sociais, tais como Processos Comunicacionais do Software, História do Software, Crítica de software arte, sociologia do software e as aproximações entre os estudos culturais e o software. |
Os Estudos do Software pertencem a uma área temática interdisciplinar, aproximando a concepção do software como um artefato técnico com a área das humanidades e das Ciências Sociais, tais como Processos Comunicacionais do Software, História do Software, Crítica de software arte, sociologia do software e as aproximações entre os estudos culturais e o software. |
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O Estudo do Software é um campo emergente na área acadêmica e cultural. As referências teóricas, institucionais e bibliográficas sobre o tema ainda são bastante recentes e o livro mais atual sobre o tema é a coletânea de artigos organizados por Matthew Fuller denominado "Software Studies: a Lexicon",<ref name="Fuller, 2008">{{cite book | last = Fuller | first = Matthew | title = Software Studies: a lexicon | date = 2008 | publisher = The MIT Press | url = http://mitpress.mit.edu/catalog/item/default.asp?ttype=2&tid=11476}}</ref>, o primeiro grupo de estudos acadêmicos é o "Software Studies Initiative" na University of California San Diego - UCSD<ref>[http://lab.softwarestudies.com Software Studies Initiative @ UCSD] official website</ref>, dirigido por [[Lev Manovich]] e Noah Wardrip-Fruin e as primeiras conferências sobre o tema foram o Software Studies Workshop 2006 e SoftWhere 2008.<ref>[http://pzwart.wdka.hro.nl/mdr/Seminars2/softstudworkshop Software Studies Workshop] Rotterdam 2006 website</ref><ref>[http://workshop.softwarestudies.com SoftWhere: Software Studies Workshop] San Diego 2008 website</ref> |
O Estudo do Software é um campo emergente na área acadêmica e cultural. As referências teóricas, institucionais e bibliográficas sobre o tema ainda são bastante recentes e o livro mais atual sobre o tema é a coletânea de artigos organizados por Matthew Fuller denominado "Software Studies: a Lexicon",<ref name="Fuller, 2008">{{cite book | last = Fuller | first = Matthew | title = Software Studies: a lexicon | date = 2008 | publisher = The MIT Press | url = http://mitpress.mit.edu/catalog/item/default.asp?ttype=2&tid=11476}}</ref>, o primeiro grupo de estudos acadêmicos é o "Software Studies Initiative" na University of California San Diego - UCSD<ref>[http://lab.softwarestudies.com Software Studies Initiative @ UCSD] official website</ref>, dirigido por [[Lev Manovich]] e Noah Wardrip-Fruin e as primeiras conferências sobre o tema foram o Software Studies Workshop 2006 e SoftWhere 2008.<ref>[http://pzwart.wdka.hro.nl/mdr/Seminars2/softstudworkshop Software Studies Workshop] Rotterdam 2006 website</ref><ref>[http://workshop.softwarestudies.com SoftWhere: Software Studies Workshop] San Diego 2008 website</ref> |
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Um exemplo da inserção dos estudos do software na análise do código fonte é o Manifesto de Mark Marino "Critical Code Studies".<ref>{{cite web| last = Marino | first = Mark | title = Critical Code Studies | journal = Electronic Book Review | date = 04.12.2006 | year = 2006 | url = http://www.electronicbookreview.com/thread/electropoetics/codology}}</ref> Os Estudos Culturais do Software podem analisar não só os tópicos ligados à leitura do código, mas também a escrita de códigos de programação. Um exemplo aprofundado dessa análise é o livro Expressive Processing de Noah Wardrip-Fruin<ref>"{{cite book | last = Wardrip-Fruin | first = Noah | title = Expressive Processing | date = 2009 | publisher = The MIT Press}}</ref>, dedicado aos estudos culturais do software e que utilizou pela primeira vez um sistema de peer review experimental conduzido completamente on-line, através de um sistema de comentários em um blog desenvolvido pelo Instituto para o Futuro do Livro (Institute for the Future of the Book)<ref>{{cite web| last = Young | first = Jeffrey R. | title = Blog Comments vs. Peer Review: Which Way Makes a Book Better? | journal = The Chronicle of Higher Education | volume = 54 | número = 21 | páginas = A20 | location = Washington D.C. | date = 01.02.2008 | year = 2008 | url = http://chronicle.com/free/v54/i21/21a02001.htm}}</ref>. |
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Revisão das 09h44min de 19 de maio de 2008
Os Estudos do software (do inglês: Software studies) são um campo da pesquisa acadêmica que estuda os softwares, seus sistemas e seus efeitos culturais.
Sobre
Os Estudos do Software pertencem a uma área temática interdisciplinar, aproximando a concepção do software como um artefato técnico com a área das humanidades e das Ciências Sociais, tais como Processos Comunicacionais do Software, História do Software, Crítica de software arte, sociologia do software e as aproximações entre os estudos culturais e o software.
O Estudo do Software é um campo emergente na área acadêmica e cultural. As referências teóricas, institucionais e bibliográficas sobre o tema ainda são bastante recentes e o livro mais atual sobre o tema é a coletânea de artigos organizados por Matthew Fuller denominado "Software Studies: a Lexicon",[1], o primeiro grupo de estudos acadêmicos é o "Software Studies Initiative" na University of California San Diego - UCSD[2], dirigido por Lev Manovich e Noah Wardrip-Fruin e as primeiras conferências sobre o tema foram o Software Studies Workshop 2006 e SoftWhere 2008.[3][4]
Os objetivos dos Estudos do Software são quase sempre diferenciados dos da área da Ciência da Computação e da Engenharia de Software, que se preocupam inicialmente com o software aplicado à teoria da informação e com as aplicações práticas do software. Esses campos enfatizam a aprendizagem computacional, particularmente nas áreas de programação e codificação. Essa ênfase em analisar as fontes dos softwares e os seus processos (em vez de analisar simplesmente a interface) geralmente distingue os Estudos Culturais do Software dos estudos acadêmicos ligados às novas mídias, que estão geralmente presos e restritos às discussões sobre as interfaces e os efeitos observáveis gerados pelo computador.
Exemplos
Um exemplo da inserção dos estudos do software na análise do código fonte é o Manifesto de Mark Marino "Critical Code Studies".[5] Os Estudos Culturais do Software podem analisar não só os tópicos ligados à leitura do código, mas também a escrita de códigos de programação. Um exemplo aprofundado dessa análise é o livro Expressive Processing de Noah Wardrip-Fruin[6], dedicado aos estudos culturais do software e que utilizou pela primeira vez um sistema de peer review experimental conduzido completamente on-line, através de um sistema de comentários em um blog desenvolvido pelo Instituto para o Futuro do Livro (Institute for the Future of the Book)[7].
Referências
- ↑ Fuller, Matthew (2008). Software Studies: a lexicon. [S.l.]: The MIT Press
- ↑ Software Studies Initiative @ UCSD official website
- ↑ Software Studies Workshop Rotterdam 2006 website
- ↑ SoftWhere: Software Studies Workshop San Diego 2008 website
- ↑ Marino, Mark (4 de dezembro de 2006). «Critical Code Studies». Electronic Book Review
- ↑ "Wardrip-Fruin, Noah (2009). Expressive Processing. [S.l.]: The MIT Press
- ↑ Young, Jeffrey R. (1 de fevereiro de 2008). «Blog Comments vs. Peer Review: Which Way Makes a Book Better?». The Chronicle of Higher Education. Washington D.C. pp. A20